Foto: Divulgação l Polícia Civil
O juiz Fernando Oliveira Samuel acolheu a denúncia do Ministério Público de Goiás (MP-GO) e decidiu manter presos o bispo Dom José Ronaldo e outros cinco padres. Eles são acusados de desvio superior a R$ 2 milhões de dízimos e doações. Os dois empresários apontados como laranjas do esquema também são alvos da decisão. De acordo com a Nunciatura Apostólica (que atua como embaixada da Santa Sé), o Papa Francisco havia determinado que as contas da Diocese de Formosa fossem investigadas no início do mês, antes mesmo das prisões. O esquema seria comandado pelo bispo dom José Ronaldo, responsável por 33 igrejas da região. Oito pessoas estão presas; além do bispo, cinco padres e dois homens, que seriam "laranjas" do esquema. A denúncia foi feita por fiéis que estranharam o aumento dos gastos da igreja desde a chegada de dom José Ronaldo à diocese. Os fiéis dizem que pediram transparência sobre o dinheiro da igreja, mas, como não obtiveram resposta, resolveram levar o caso ao Ministério Público. O esquema, que funcionava desde 2015, desviava dinheiro de dízimos, doações, festas organizadas pelos fiéis e até taxas de batismo, crisma e casamento.
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